A Doutor Resolve irá te mostrar alguns modelos de casas Sustentáveis apresentados na mostra Casa Cor 2016, o Brasil já é o quarto país do mundo com o maior número de obras certificadas por sustentabilidade, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes Unidos, segundo dados do Green Building Council Brasil (GBC). No entanto, essa prática ainda é adotada predominantemente em empreendimentos comerciais. Uma casa sustentável deve atender a inúmeras exigências técnicas para ser considerada plenamente sustentável, desde a escolha do material utilizado na sua construção. Ainda assim, segundo o especialista, é possível adotar medidas simples e de baixo custo, como também hábitos corretos no dia a dia, que dão ótimos resultados e certamente contribuem com o meio ambiente.
Além de trazer um compromisso ambiental também traz uma redução de resíduos e da eficiência energética, a mostra assumiu o papel de apresentar métodos sustentáveis de construir e decorar. Contando também com uma redução de resíduos do consumo de água, do reaproveitamento de materiais e da eficiência energética, a mostra também passou a apresentar ao público métodos sustentáveis de construir, decorar e inovar nos projetos paisagísticos.
São Paulo
Em 2016, a parceria com a Inovatech lançou a Casa Sustentável da Casa Cor São Paulo, que foi a grande representante desse novo jeito de morar e celebrar o lar. Projetada por um engenheiro, Luiz Henrique Ferreira e dois arquitetos, Rodrigo Mindlin Loeb e Caio Dotto, e com decoração de Zizi Calderari, a construção de 140 m² era modular e 100% desmontável e contava com diversos sistemas que tornavam o espaço autossuficiente, como a captação de água da chuva e a geração de energia.
Luiz Henrique Ferreira, engenheiro fundador da consultoria em sustentabilidade Inovatech, e os arquitetos Rodrigo Mindlin Loeb e Caio Dotto assinam o projeto de moradia que também é customizável. “Você usa os ambientes por um tempo, como um carro, e depois vende ou troca. O método também prevê a anexação de outros módulos”, descreve Rodrigo.
Rio de Janeiro
São Paulo não foi a única que apresentou soluções construtivas verdes nos eventos do ano passado. No Rio de Janeiro, Duda Porto usou mais uma vez a mostra como laboratório de ideias e criou as Cabanas.
A cabana principal abriga um loft de 40 m². Na área externa, cabanas menores formam uma casa na árvore e uma pet house. A construção foi feita em estrutura metálica com revestimento termo acústico, madeira tipo OSB estrutural, manta hidrofugante e, por fim, placa cimentícia.
Sustentável desde a escolha dos revestimentos até propostas maiores, tais como captação de águas pluviais, placa solar e energia fotovoltaica. O arquiteto realizou uma construção seca, sem resíduo e com desperdício zero.
Paraíba
Em consonância com o trabalho desenvolvido em seu escritório, os sócios Rodolfo Albuquerque e Leonardo Couto assinam o Loft do Campo na Casa Cor Paraíba, uma moradia completa instalada dentro de um container naval de 40 pés.
A dupla, especializada neste tipo de construção, aproveitou uma área de patrimônio histórico, que não poderia sofrer intervenção, para realizar a instalação limpa desta casa sustentável.
“As construções sustentáveis são uma realidade no mercado, 100% das nossas dos nossos projetos são executados em estrutura metálica ou containers”, afirma o arquiteto Leonardo Couto. (Divulgação | CASACOR)
Minas Gerais
A convite da Casa Cor Minas Gerais, o escritório BCMF Arquitetura recebeu o desafio de construir uma casa sustentável em apenas dois meses, um para planejamento e outro para a execução. O material escolhido foram painéis de concreto de 7m x 3m, normalmente usados para construção de pontes e túneis, mas que podem servir para diversos tipos de estruturas.
A obra da Casa Pré-fabricada de 230 m² foi rápida e completamente limpa, os painéis foram montados na fábrica e não houve gasto de água, entulho ou movimentação de terra. A rede elétrica era alimentada por energia solar e água da chuva foi reutilizada para a montagem. A mostra mineira ainda se superou operando completamente com energia solar captada no local e fornecida pela empresa OptPower. Um container projetado também pelos arquitetos da BCMF Arquitetura, Silvio Todeschi, Ana Bahia e Mariana Hardy, abrigou todo o maquinário que distribuía a eletricidade para a sede e a fachada. Os profissionais exploraram o uso dos próprios painéis de energia fotovoltaica para envelopar e revestir toda a estrutura do ambiente.
Esta matéria foi originalmente publicada em 31/01/2017 no site: http://casacor.abril.com.br/
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