Este mês em especial a Doutor Resolve irá mostrar algumas matérias e informações sobre a parte elétrica, e hoje iremos mostra como fazer uma boa iluminação.

Para a realização de um projeto luminotécnico depende da escolha certa das lâmpadas. Onde elas deve estar aliadas às luminárias, elas podem criar efeitos de luz que deixará seus ambientes agradáveis. É claro que as luminárias contam muitos pontos na decoração e também ajudam a criar efeitos de luz, mas, ao contrário da crença geral, elas não são as estrelas de um projeto luminotécnico. A definição mais importante se refere às lâmpadas, as verdadeiras protagonistas dessa história. A escolha correta é o primeiro passo rumo à conquista de ambientes confortáveis, com iluminação na medida. Só então chega a vez de se esbaldar entre os inúmeros spots e lustres, comprando aqueles que se adequam às lâmpadas eleitas.1

Como iluminar ambientes com forro de gesso

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O espaço é conjunto, mas não pense que a iluminação pode ser geral ou abranger mais de uma área. Cada um dos locais pede determinado tipo de luz, de acordo com o uso, portanto trate-os isoladamente.

A vantagem do gesso é a flexibilidade. É possível trabalhar os circuitos, fazer novos pontos de luz e sancas. Note que, na primeira sala, o forro com sanca delimita o estar e produz iluminação indireta – discreta e sem sombras marcantes. O aspecto negativo é o custo.

No jantar, o importante é ter uma luminária bem acima da mesa (a 60 cm do tampo), um modelo que não provoque áreas de sombra, nem ofusque quem está sentado. O modelo mais comum é o pendente de luz direta.

Com ou sem forro: essas dicas valem sempre

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Observe o primeiro projeto: para o efeito dirigido – quando o foco é orientado para destacar algo – sobre a bancada, há lâmpadas de 10 graus, de facho bem fechado. No corredor para os quartos, usou-se a mesma luminária, porém com lâmpada de 60 graus. “Quanto mais aberto o ângulo, mais a luz se espalha”, diz o arquiteto, que ainda sugere um abajur ao lado do estofado para dar um clima intimista.

A cozinha pede luz geral difusa, suave e sem foco direto, gerada por um difusor, que pode ser um vidro fosco ou acrílico, além de pontos com lâmpadas de grau fechado sobre as áreas de trabalho.

O espaço total é enxuto e aberto. Por esse motivo, não recomenda pendentes acima do balcão, o que sobrecarregaria a decoração e atrapalharia o campo de visão.

Em uma área integrada, a premissa é buscar a mesma linguagem visual entre as luminárias. Use materiais idênticos nos produtos técnicos, como spots e embutidos, e varie no abajur e no pendente, peças em que é possível jogar com cores.

Em locais de passagem, evite as fluorescentes: apesar de econômicas, têm sua vida útil reduzida com o acender e apagar frequente.

Uma dica para ganhar aconchego está nas lâmpadas de temperaturas de cores quentes as de 2 700 a 3 000 kelvin (k) são mais amareladas.

Na sala, sem forro rebaixado, o ponto de luz descentralizado não causou problemas: uma luminária dotada de braço desloca a cúpula até o centro da mesa. Outra opção seria adotar um desviador trata-se de um acessório simples, que, fixado no teto, conduz o fio do pendente até a posição correta.

Todo conforto é necessário no estar. Vale combinar iluminação direta que lança a claridade para baixo com pontual focada em quadros e objetos. Em ambas as situações foram previstos spots direcionáveis, porém perceba que nenhum se volta para o sofá, evitando ofuscamento e calor.

Escolha a lâmpada certa

INCANDESCENTES 

Gastam muita energia e são pouco eficientes, pois apenas 5% da eletricidade que usam se torna luz – o resto vira calor. Têm os dias contados: até o fim do ano, os modelos acima de 101 w deixarão de ser vendidos. Os demais acabam até 2017.

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FLUORESCENTES

Dividem-se entre compactas – que incluem um reator e encaixam nos mesmos soquetes das incandescentes – e tubulares – que precisam de reator auxiliar. Consomem 80% menos energia que as incandescentes, entretanto, a maioria dos modelos emite luz fria. Têm baixo índice de reprodução de cor, de 70% a 80% (o irc indica a capacidade que a luz tem de exibir fielmente as cores). Recomendadas para cômodos que exigem claridade intensa e constante, como escritórios e cozinhas.

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HALÓGENAS

– Aqui estão elas: dicroica, par, ar, halopin e palito. São as que melhor reproduzem as cores, contudo gastam apenas 30% menos que as incandescentes. Com luz amarelada, vão bem em salas, mas como esquentam bastante, não devem ser direcionadas para sofás e poltronas, nem usadas em muitos pontos. Em quartos, se saem melhor em luminárias com efeito difusor. Por ser de baixa voltagem, a dicroica pede um transformador. Gera luz mais brilhante, pois tem um refletor parabólico. A PAR (sigla em português de “refletor parabólico aluminizado”), também refletora, possui um vidro que protege a lâmpada, razão para ser usada em banheiros e jardins. A AR (sigla para “refletora aluminizada”) apresenta facho bem definido e ofusca menos. Já a menor da turma, a halopin, tem potência e voltagem baixas, por isso clareia cantinhos, gastando pouca energia. A palito, ou lapiseira, joga a luz para cima.

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LED

Sigla em inglês para “diodo emissor de luz”. Na verdade, não é uma lâmpada, mas ilumina. Oferece tecnologia avançada, até 50 anos de vida útil (dependendo da qualidade), economia (gasta 80% menos que as incandescentes) e boa luminosidade. Aquece pouco, tem irc de 85% e é encontrado em tonalidades e formatos variados (de dicroica, por exemplo). Combina com qualquer ambiente. O ponto fraco está no preço, ainda alto, todavia com tendência a cair.

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