Hoje a Doutor Resolve irá te mostrar uma matéria postada originalmente na Pini, ela vai te dar algumas dicas e informações importantíssimas, fique de olho sempre em nosso site que você conhecer os tipos de impermeabilizante e veja quais são os sistemas de impermeabilização mais utilizados e saiba qual produto é mais adequado para a sua obra
A vida útil de uma construção é diretamente influenciada pela presença dos sistemas de impermeabilização, que protegem as estruturas contra a ação nociva da água. Eles cumprem a função de formar uma barreira física que contém a propagação da umidade e evitam infiltrações. Consequentemente, previnem também o aparecimento de manchas de bolor, desplacamento de azulejos, surgimento de goteiras e corrosão de armaduras.
Os impermeabilizantes são usados em praticamente todas as partes da construção, como fundações, subsolos, áreas molháveis, lajes, piscinas, reservatórios, paredes de contenção. As soluções disponíveis no mercado são variadas. Os fabricantes estão presentes em todo o Brasil, e seus catálogos técnicos contêm dezenas de produtos para atender a diferentes necessidades na construção.
De maneira geral, é possível dividir esses materiais em dois grupos: rígidos e flexíveis (veja a tabela a seguir).
Os impermeabilizantes rígidos são vendidos como argamassas industrializadas, produtos bicomponentes ou como aditivos químicos para argamassa ou concreto. Esses produtos incorporam- se à estrutura protegida e, com uma cura adequada, apresentam baixa porosidade e grande estanqueidade. Podem ser encontrados, ainda, em forma de pinturas que formam um revestimento impermeável.
Já os sistemas flexíveis são encontrados em forma de mantas pré-fabricadas ou moldadas no local, que, depois de secas, formam uma membrana protetora. Esses produtos garantem a estanqueidade das estruturas ao mesmo tempo em que, por serem mais elásticos, se adaptam às movimentações a que elas estão sujeitas.
A especificação do impermeabilizante correto, portanto, depende de vários fatores. Movimentação estrutural, exposição aos fenômenos climáticos, existência ou não de trânsito de veículos e pessoas e exposição a agentes químicos são algumas variáveis levadas em consideração. A engenheira Virginia Pezzolo, da Proassp Assessoria e Projetos, explica o funcionamento básico desses sistemas. “Em tudo que é enterrado, costuma-se usar o sistema rígido. Daí para cima utiliza-se o flexível, porque a parte superior da estrutura tende a se movimentar mais”, resume.
Impermeabilização rígida
Na impermeabilização rígida, os produtos normalmente incorporam-se às estruturas tratadas (revestimentos de argamassa, pisos de concreto, fundações, etc.), adquirindo suas características. Por isso, sua eficácia depende, sobretudo, da integridade do sistema. Até pequenas fissuras podem servir de caminho para infiltrações e eflorescências.
Como esses produtos não resistem a movimentações intensas, seu emprego se dá principalmente em elementos enterrados, mais estáveis, como proteção contra a umidade proveniente do solo.
Cada produto tem seus próprios métodos de preparo e aplicação. Por isso, siga à risca os procedimentos indicados pelo fabricante e suas especificações sobre o consumo de material, tempo de secagem e necessidade ou não de proteção mecânica. Conheça a seguir os impermeabilizantes mais tradicionais e suas aplicações indicadas.
Mantas asfálticas
Um dos materiais mais usados na impermeabilização é a manta asfáltica. Trata-se de um sistema flexível pré-fabricado, formado por um elemento estruturante central – filamentos de poliéster ou véu de fibra de vidro, que conferem ao produto grande resistência mecânica – recoberto em ambas as faces por um composto asfáltico.
A manta é indicada para estruturas sujeitas a movimentação e fissuras, e com dimensões superiores a 50 m². “Tem gente que usa em espaços menores, mas quanto menor a área para aplicar a manta, maior a possibilidade de falha de execução, devido à necessidade de recortes e emendas”, explica a engenheira Virgina Pezzolo, da Proassp Assessoria e Projetos.
A norma técnica NBR 9952 – Manta Asfáltica Para Impermeabilização classifica as mantas em quatro categorias conforme as características de tração, alongamento, flexibilidade e espessura, que vai de 3 mm a 4 mm. As mantas também têm acabamentos diferentes, que variam segundo o tipo de aplicação (maçarico ou asfalto quente) e a exposição ao sol e à chuva. Além disso, diferenciam-se com relação ao asfalto usado na fabricação, que pode ser elastomérico ou plastomérico.
Mantas são aderidas à superfície com asfalto oxidado a quente ou com maçarico a gás. Dependendo do tipo de aplicação, é preciso estar atento ao revestimento da manta, em areia ou polietileno
Membranas moldadas no local
A impermeabilização moldada in loco é obtida pela aplicação, a frio ou a quente, de sucessivas demãos de um impermeabilizante líquido na superfície a ser tratada, que forma, depois de seco, uma membrana flexível e sem emendas. Os produtos desse sistema variam em relação à flexibilidade, à resistência aos raios solares e aos procedimentos de aplicação, entre outros aspectos.
Os sistemas moldados in loco são indicados para espaços menores ou de acesso mais difícil, como áreas molháveis e pequenas lajes, onde o uso de mantas asfálticas é contraindicado. Sobretudo no caso das membranas líquidas aplicadas a frio, é preciso respeitar o consumo do produto indicado na embalagem, assim como o número de demãos, já que a economia nesse serviço pode resultar em uma impermeabilização deficiente.
Membranas sintéticas
As mantas pré-fabricadas à base de diferentes tipos de materiais sintéticos (PEAD, PVC, TPO, EPDM, etc.) também podem ser utilizadas nos sistemas impermeabilizantes. Feitas de ligas elásticas e flexíveis, adaptam-se com facilidade a locais sujeitos a movimentações e vibrações. Também são resistentes aos raios ultravioleta e a ataques químicos, dependendo de sua formulação.
O uso das geomembranas de PEAD e EPDM é mais indicado para obras de maior porte, como lagos artificiais, aterros sanitários e tanques. Além de proteger as estruturas, a impermeabilização nesses casos também tem o objetivo de preservar o meio ambiente. Elas criam uma barreira física que evita a contaminação do solo e de lençóis freáticos por material orgânico decomposto, óleos e combustíveis.
As mantas de EPDM, assim como as de TPO e PVC, também são bastante utilizadas em obras de edificações, principalmente na impermeabilização de coberturas. Há produtos disponíveis na cor branca, que, segundo o Green Building Council Brasil, reflete os raios solares e, com isso, ajuda a diminuir a temperatura no interior da edificação e no seu entorno. De acordo com a engenheira Virgina Pezzolo, da Proassp, a procura por essas mantas tem aumentado em função das certificações para edifícios sustentáveis, como os selos Leed e Aqua.
Segue o link de post original: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/65/artigo300274-3.aspx
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