David Pinto, um jovem influente, pioneiro e empreendedor

Disciplina, oportunidade, metas, sonhos, sucesso, crescimento, vitória e progresso. Essas são algumas das palavras que estampam a parede do escritório da Resolve Franchising em Rio Preto, empresa responsável pelas franquias Doutor Resolve, Dona Resolve e Instituto da Construção, e que permeiam a vida do fundador da empresa, David Pinto.

Pinto, que hoje tem 29 anos, começou com a Doutor Resolve há apenas quatro anos e, nesse curto espaço de tempo, transformou sua marca em franquia, gerou outras marcas derivadas, expandiu para fora do País e, recentemente, foi eleito pela versão brasileira da Forbes um dos 30 brasileiros mais influentes abaixo dos 30 anos.

“A Forbes foi um marco, fiquei muito feliz quando recebi a notícia. Ela é reconhecida como uma das principais publicações do gênero no mundo e é lisonjeador estar nessa lista junto com esses empresários e celebridades. Claro, não trabalho para isso, nunca fiz algo para estar na Forbes, simplesmente aconteceu. É o reconhecimento de muito trabalho, é como se fosse um troféu”, conta.

O empresário começou a trabalhar cedo, com 15 anos, aproximadamente, como office boy em uma escola de informática e desde o início soube aproveitar as oportunidades que surgiram. “Na época já era rato de informática, gostava muito do assunto. Um dia faltou um instrutor na escola e acabei o substituindo. A partir disso, passei de office boy para professor”, diz.

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Enquanto dava aulas, descobriu que tinha uma veia para o setor comercial. “Sempre gostei muito da área e notei que levava jeito quando vi que todos os meus alunos voltavam e se matriculavam em outros cursos da escola.” De vendedor, passou para gerente comercial da escola e, depois que a marca foi transformada em franquia, assumiu o suporte aos franqueados da rede.

“Foi nesse momento em que vim para Rio Preto, em 1999. Saí um pouco da área comercial e voltei para a área administrativa, mas a veia comercial continuava latente, pulsando”, conta. Depois de um tempo, se tornou consultor de expansão da marca e com cerca de 20 anos passou a diretor. “Chegamos a 500 franquias nessa época. Aprendi muito do trabalho de franquias nesse período”, diz.

O interesse pelos negócios sempre esteve em Pinto. Desde os 21, assinava jornais como o Valor Econômico, uma publicação sobre economia e negócios específica e pouco comum entre os jovens da idade dele. “Foi nessa época que comecei a me capacitar, precisava me desenvolver profissionalmente, ganhar ‘know how’, afinal, estava sempre em contato com empresários, pessoas com muito mais conhecimento que o meu.”

Pinto atingiu o cargo máximo que poderia na empresa que trabalhava e, em 2010, quando a empresa foi vendida para outro grupo e transferida para Campinas, resolveu buscar novos desafios. “A mudança na empresa coincidiu com a minha vontade de novos ares. Além disso, não queria me mudar para Campinas, estava prestes a me casar. Foi então que pedi demissão e fiquei em busca de algo novo para fazer.”

O casamento, inclusive, contribuiu bastante para o surgimento da ideia para a criação da Doutor Resolve. “Estava reformando meu imóvel para me casar e não encontrava mão-de-obra de qualidade disponível para realizar o trabalho, uma dificuldade que notei ser de muitos. Da dificuldade surgiu, então, a ideia de criar uma empresa que prestasse serviços nessas áreas básicas de elétrica, alvenaria, pintura, etc.”, conta Pinto.

Só que as coisas não aconteceram sem esforço, foi preciso muito trabalho e alguns sacrifícios para que a empresa nascesse, relembra. “Não tinha dinheiro, já que tinha pedido demissão da empresa. Tinha guardado menos de R$ 30 mil, uma quantia que já estava reservada para o casamento, a reforma do imóvel e a viagem de lua de mel. Além disso, ainda na época pré-abertura da empresa, meu pai teve um AVC. Foi um momento muito crítico.”

No entanto, todas as dificuldades serviram como aprendizado. Para ele, momentos críticos fazem parte do empreender, e todos os empreendedores passam por isso, mas vencem aqueles que perseveram. “Cada dia vai ser melhor que o outro. É preciso ter sempre a motivação, a paixão, a garra. E eu sempre nutri muito isso, principalmente por ter vindo dessa área comercial. O vendedor ouve dez ‘nãos’ para então ouvir um ‘sim’. Isso me ajudou muito a lidar com frustração e problemas, que gosto de chamar de desafios. Eles existem para serem superados”.

Sem dinheiro ou fiador para alugar um escritório, sublocou um espaço em uma agência de publicidade de um amigo e foi daí que surgiu o nome da Doutor Resolve. “Quando eles sugeriram foi paixão a primeira vista.” Em janeiro de 2010, foi montada a primeira loja da Doutor Resolve em Rio Preto, na área de serviços do Plaza Avenida e foi nesse momento que a ideia de franquia começou a deslanchar.

“Resolvi desenvolver o projeto com o conhecimento que eu havia adquirido na época em que trabalhei na Microlins e tive sorte que muitas pessoas que trabalharam comigo na época estavam disponíveis no mercado. E foi um sucesso. No primeiro ano, vendemos 394 franquias, um recorde mundial para o primeiro ano de atividade de uma franquia”, conta Pinto. Foi a dificuldade que sempre motivou o empresário e dela que ele tirou e tira até hoje suas ideias.

“Que bom que existe dificuldade de mão-de-obra no mercado hoje, por isso que existe a Doutor Resolve. Que bom que esses profissionais não estão tão capacitados, por isso que existe o Instituto da Construção, para formar mão de obra. Que bom que saiu a lei das domésticas, foi um desafio que deu origem a outro empreendimento”, comenta enumerando suas empresas, todas nascidas de desafios. Em entrevista ao Diário, Pinto contou um pouco sobre sua história, o desenvolvimento de uma franquia, suas dificuldades e seu sucesso.

Diário da Região – A que você credita esse sucesso todo?

David Pinto – Credito o sucesso a vários fatores. O primeiro é a necessidade do serviço, algo que todo mundo precisa sempre. Não oferecemos um serviço de moda, como algumas marcas que surgem de produtos específicos que fazem parte de uma onda do momento, crescem e depois somem. Todo mundo vai morar em algum lugar, todo mundo tem problemas, as coisas quebram, tudo precisa de manutenção. É uma coisa que existe, não é um mercado criado, inventado, é uma demanda existente.

O segundo fator é a marca. Fomos muito felizes com a escolha do nome, que associa rapidamente à resolução de problemas e à especialidade, devido ao Doutor. O terceiro ponto é o conceito de micro franquia. Quando começamos, em 2011, não existiam empresas atuando nesse segmento. Hoje, já são várias. Saímos na frente, fomos pioneiros. Em quarto lugar, a novela. Na época em que estávamos começando, a Rede Globo exibia a novela Fina Estampa, que tinha a personagem da Lília Cabral, a Pereirão, uma profissional da área.

Mas é preciso trabalhar sempre, o sucesso fracassa. Quando você acha que sabe tudo, você está fracassado. Nunca sabemos tudo, sempre podemos aprender mais, sempre podemos melhorar. O empreendedor tem que tomar muito cuidado com isso. Às vezes ele chega a um patamar em que para de se envolver, começa a trabalhar mais tarde, não se dedica como antes e pode ser que seja justamente do DNA do proprietário que a empresa precisa para continuar crescendo.

Sempre falo isso para nossos franqueados. É comum o empreendedor começar a ganhar um pouquinho de dinheiro a mais e já comprar uma casa maior, um carro, aumentar o padrão de vida e, diante de qualquer problema, qualquer revés na economia, fica sem capital de giro e começa a passar dificuldade. É muito importante ter o planejamento, saber se organizar, e acho que o franchising ajuda nisso, ajuda o empreendedor a se profissionalizar.

Diário – E quando foi que você parou e pensou: eu tenho um negócio de sucesso em mãos? Teve algum momento específico, alguma situação que o marcou, em que você notou que a Doutor Resolve tinha esse futuro?

Pinto – Teve sim. Lembro que dois dias antes de me casar eu já estava com a Doutor Resolve aberta, funcionando, e fui procurado pelo Jornal do SBT para uma entrevista, mas eu tinha que ir para São Paulo para isso. Eu estava na correria do casamento, mas não poderia perder essa oportunidade. Então fui, gravei, voltei embora, casei, fui para a lua de mel e, quando voltei da viagem, a matéria tinha ido ao ar e minha caixa de e-mails estava lotada, todo mundo querendo saber sobre a franquia e adquirir uma unidade.

Foi nesse momento em que pensei: “agora decola”. E a partir disso foi uma série de momentos importantes para a marca, com participações em programas de empreendedorismo, até que chegou a novela e aí tivemos certeza. A gente explicava a franquia nos referindo à personagem da Lília Cabral. E claro que o empreendedor tem que ter sorte, também. Acredito em Deus e acho que ele teve influência. E sorte também é a oportunidade para a pessoa preparada. Graças a Deus conseguimos estar no momento certo, na hora certa. Tem que trabalhar.

Ayrton Senna já dizia: “quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho”. Essa é uma dica: o empreendedor que fica esperando acontecer está fadado ao fracasso. Enquanto uns choram, outros vendem lenço. O empreendedor tem que estar atento às dificuldades, é a partir delas que surgem os bons negócios. É nesse momento em que o empreendedor consegue mostrar que ele pode fazer a diferença.

Diário – E suas outras marcas – o Instituto da Construção e a Dona Resolve – também foram resultado da necessidade, correto?

Pinto – Sim. Em 2011, percebemos que havia uma dificuldade para encontrar mão-de-obra para trabalhar na Doutor Resolve. Então pensamos, vamos fazer desse limão uma limonada. Foi então que criamos o Instituto da Construção. A primeira escola para formar mão-de-obra para a construção civil. Hoje, temos 50 unidades operando, mais de 100 vendidas e já formamos mais de 20 mil alunos no Brasil. Oferecemos vários cursos em todo o Brasil.

Que bom que existe dificuldade de mão-de-obra no mercado hoje, por isso que existe a Doutor Resolve. Que bom que esses profissionais não estão tão capacitados, por isso que existe o Instituto da Construção, para formar mão-de-obra. Que bom que saiu a Lei das Domésticas, foi um desafio que deu origem a outro empreendimento, o Dona Resolve.

É importante sempre ter em mente que cada dia vai ser melhor que o outro. É preciso ter sempre motivação, paixão e garra. E eu sempre nutri muito isso, principalmente por ter vindo dessa área comercial. O vendedor ouve dez “nãos” para então ouvir um “sim”. Isso me ajudou muito a lidar com frustração e problemas, que gosto de chamar de desafios. Eles existem para serem superados.

Diário – Seu conhecimento prévio em franquias influenciou sua decisão de transformar a Doutor Resolve em uma? Realmente é uma forma mais fácil de expandir um negócio?

Pinto – Sem dúvidas. Quando começamos a franquia, em tese eu não poderia franquear. Sempre recomendo que a empresa opere por pelo menos um ano. Eu tinha seis, sete meses de mercado, mas cobrava muito pouco do franqueado, apenas R$ 5 mil de adesão. Com esse valor, o empresário não consegue contratar nem uma agência de publicidade para criar uma marca. Essa foi uma forma que encontramos de financiar o crescimento da marca.

Cada empresa tem sua forma e franquia é uma delas. É uma forma de pulverizar o risco, já que você compartilha com o investidor. Imagina abrir setecentas unidades, contratar toda a mão-de-obra necessária? É algo humanamente impossível, precisaríamos ter dez vezes mais a estrutura que temos hoje.

O franchising permite o crescimento de forma estruturada, organizada, massiva e com rapidez. Uma das partes mais importantes é ter um produto que tenha demanda. O crescimento fica muito mais difícil se você precisa criar um negócio, criar uma demanda, quebrar os paradigmas e criar uma cultura.

Diário – Falando em dificuldades, quando você resolveu empreender, o que você destacaria como o mais difícil? E para se manter no mercado?

Pinto – Acho que a falta de capital e a falta de crença das pessoas que estavam de fora. Era comum ouvir comentários como “esse negócio não vai dar certo”, “ele é muito jovem, tem só 25 anos”, “não tem um sócio por trás”, “está indo na cara e na coragem”. Esses foram os maiores desafios, mas o empreendedor tem que encarar isso como uma alavanca. Provar que pode dar certo. Para cada negativa, preciso devolver três, quatro positivas.

Uma forma de melhorar isso é investir mais na formação em empreendedorismo, enfatizar o empreendedorismo desde a formação básica, já que serve para qualquer pessoa, mesmo para o empregado. Se eu tivesse tido essa base, talvez eu tivesse empreendido mais rapidamente. A gente não trabalha por dinheiro. Nunca pensei em montar a Doutor Resolve para ficar rico, pensei em montar para ter um negócio diferenciado. Pode parecer um pouco piegas, um pouco romântico, mas é verdade.

O empresário que pensar em criar um negócio visando apenas o lucro, ele pode chegar a ter o resultado, mas a empresa não vai se perpetuar. É preciso ter uma razão. Por que você acorda todo dia de manhã? Por que você sai da sua casa? Só por causa do dinheiro? Se for, que motivação péssima. O dinheiro é consequência. Está todo mundo feliz, a cadeia está bem alimentada, o franqueado está contente, o cliente satisfeito, então o dinheiro vai acontecer, ele é consequência.

E foi exatamente o que aconteceu com a gente. No nosso primeiro ano, não esperávamos o sucesso, esperávamos vender umas 30, 40 franquias, mas superamos. O empresário precisa ser disciplinado, focado e, obviamente, olhar custos. É preciso estar atento ao orçamento. Acordar de manhã pensando: vou prestar um serviço de qualidade, vou atender bem ao público, e pode ter certeza que no final do dia o resultado vai aparecer.

Diário – Vocês estão no meio da expansão para o exterior, já instalados na Colômbia e no México. Essa expansão foi resultado de algum estudo em relação à necessidade desse tipo de mão-de-obra fora do Brasil também? Existe, nesses outros países, o mesmo problema encontrado aqui?

Pinto – Fomos procurados por um grupo de investidores para levar a marca para fora do País. Como a empresa era muito jovem, só decidi realizar essa expansão internacional por eles, por tê-los como parceiros. Foi uma junção de planetas. Até então, não sabíamos o potencial que esses países tinham. Quando eles vieram para o Brasil para fechar o negócio, pedi para que me apresentassem todos os números em relação aos dois países.

Produto Interno Bruto, taxas de desemprego, escolas. E acabou que o cenário de lá é até mais favorável que no Brasil, principalmente por possuírem incentivos muito maiores para empresários enquadrados na categoria simples. Os impostos trabalhistas também são bem menores que o que pagamos aqui no Brasil.

Diário – Acompanha o andamento de todas as franquias? Como que é esse processo?

Pinto – Fora do Brasil temos os “masters” franqueados. Em cada um dos países em que estamos temos um sócio local que me apresenta um relatório mensal em relação ao andamento das franquias. No Brasil, tenho diretores que me ajudam nesse acompanhamento. Tenho o diretor de operações, o diretor comercial, o diretor de TI, um corpo executivo e a equipe de funcionários, que em Rio Preto são aproximadamente 80 pessoas. Tudo isso para fazer a gestão apenas do Brasil.

Nas franquias, são mais de 10 mil colaboradores diretos. Tem que acompanhar. Costumo dizer que é o olho do dono que engorda a boiada. Não adianta ficar em uma sala bonita o tempo todo e deixar o negócio sozinho. Eu procuro estar sempre envolvido, me reúno com a equipe, vou a campo para saber do dia-a-dia dos franqueados. Converso bastante com eles também.

Diário – E que dicas você daria para aqueles que estão começando a empreender ou que gostariam de transformar suas empresas em franquias? Como você aconselharia esse empresário?

Pinto – O primeiro passo é olhar o mercado em que está atuando. Ou seja, ver se o serviço ou produto oferecido tem demanda ou se é algo passageiro. Temos vários exemplos de marcas que surgiram e conseguiram muito sucesso por causa da moda da época e depois decaíram. Segundo ponto: busque ajuda. Se o empresário não tem o conhecimento necessário na área, busque o Sebrae para fazer um bom plano de negócios, vá ouvir especialistas.

No entanto, acima de tudo, ouça a você mesmo. Quando estava no começo da Doutor Resolve, fiquei um tempo no telefone com meu antigo patrão e ele me desaconselhou a montar meu empreendimento por vários fatores. E, provavelmente, hoje eu faria o mesmo. Por gostar, ter amizade. Era uma situação difícil, realmente, um ambiente hostil, eu tinha pouca idade, pouco capital, investia em um novo nicho.

Mas é preciso incentivar. As pessoas precisam acreditar no seu sonho. Tantos empresários começaram do zero e cresceram. E o empreendedor tem que ter muita fé no seu projeto, acreditar naquilo que ele está vendendo, mesmo que o projeto não esteja 100% pronto. Se ele for para o mercado com dúvidas, o mercado não vai comprar sua ideia.

Tem que ter coragem, tomar uma decisão e fazer. O empreendedor toma a atitude, como eu fiz. Fui lá e pedi demissão. Às vezes, as pessoas ficam passivas, esperando acontecer, e, nessa situação, podem perder uma oportunidade única. Já pensou se espero mais seis meses para montar a empresa? Eu não teria pegado o boom que pegamos. Acredito muito em atitude. É preferível pecar por fazer que por não fazer.

Diário – Para o futuro da Resolve Franchising e suas empresas, o que podemos esperar?

Pinto – A expansão internacional já é uma realidade e deve ser acelerada com a entrada da Doutor Resolve em pelo menos um novo país por ano. Além disso, queremos levar para o exterior também o Instituto da Construção e a Dona Resolve. Em 2015, já devemos levar o Instituto da Construção e a Dona Resolve para o México.

Ideias para novos negócios sempre surgem, as oportunidades também, mas acredito que é importante ter foco. Quem faz tudo não faz nada ou faz mal feito. Gosto de me envolver diretamente, por isso prefiro consolidar melhor essas frentes que já temos. Essa é minha meta para os próximos dois anos. Mas é claro que tudo pode mudar.

Diário – Por enquanto a expansão internacional está focada em países da América Central e do Sul. Tem a intenção de expandir para a América do Norte e Europa?

Pinto – Temos. Sabemos que é um mercado que está crescendo muito, sempre temos a procura de um ou outro interessado em montar uma franquia nossa, mas estamos procurando por um master franqueado. O mercado norte-americano é muito competitivo, fazer mídia é muito caro, montar uma operação é mais complicado. Estamos considerando sim, mas precisamos nos consolidar melhor onde já estamos antes.

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